Se há algo que o primeiro Dead Space fez muito bem foi assustar e
intimidar os jogadores. Corredores sinistramente iluminados abrigavam os
seres mutantes (Necromorphs), quase sempre escondidos em dutos de ar ou
em pequenas passagens, apenas aguardando para lhe darem o susto de sua
vida.
É claro que a agonizante experiência de Isaac no espaço aterrissou no
mundo dos jogos carregada de qualidades (que abordaremos a seguir, já
que elas estarão de volta), mas já adiantamos que se você não teve
coragem para jogar o primeiro não adianta nem tentar experimentar Dead
Space 2, pois a franquia ficará ainda mais macabra!
O primeiro jogo nos mostrou a infecção na nave espacial Ishimura. Os
tripulantes foram transformados em criaturas apavorantes, com braços e
pernas que mais parecem lâminas, capazes de perfurar e destroçar
qualquer corpo. A única saída para o jogador era atirar nestes membros
para separá-los dos corpos, evitando a regeneração.
Quem jogou Fade to Black no PlayStation deve se lembrar das paredes
de vidro nas estações espaciais. Quem atirasse morria junto com os
oponentes, já que todos eram sugados para o espaço. Em Dead Space 2 algo
similar acontecerá. A diferença é que o tiro no vidro da espaçonave
pode ser proposital, para que apenas os oponentes se percam em meio ao
vazio.
A continuação só chegará às lojas no ano que vem, mas já impressiona
pela qualidade dos gráficos, sobretudo da movimentação — aprimorada com
gestos e reações naturais — e da iluminação, com sombras dinâmicas e
iluminação global para a maioria dos objetos que compõe o cenário.
Quem jogou o primeiro Dead Space não pode perder de forma alguma a
continuação. E como já dito, se você ainda não experimentou o sabor
desta história, aproveite e corra para comprar o jogo e descobrir o que é
uma história realmente assustadora.
Screenshots
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