DiRT, primeiro do nome, marcou uma mudança de foco da série Colin McRae de jogos de rally, explorando outras categorias mais radicais do esporte. Agora, a promessa é que DiRT 2 mantenha este diferencial que tornou o original um dos mais famosos simuladores de corrida do gênero. Para levar a cabo este projeto, entra agora em cena Ken Block, como já mencionamos em uma notícia recente.
Tradicionalmente, jogos de rally apresentam corredores em carros pesadamente modificados para aguentar o ambiente cheio de desníveis pelos quais passam. O próprio nome do jogo faz uma referência à poeira levantada pelos pilotos ao passar por trechos de terra. Tudo isto ficará mais realista e envolvente no próximo capítulo da franquia.
Uma das inspirações para o aprimoramento da série foi uma outra marca da Codemasters, GRID. Em que sentido? Bem, algumas características desta franquia serão transportadas para DiRT 2. Entre as mais notáveis estão as multidões de espectadores, o modo carreira, a garagem virtual – que desta vez será um “motorhome” – e a opção de flashback, que permite voltar a um momento anterior da corrida para corrigir algum deslize.
Além das inclusões oriundas de outros games de sucesso, a principal força motriz por trás das ações dos desenvolvedores é o conceito de aliar corridas de rally com esportes extremos. Isto é evidenciado pelo envolvimento das celebridades envolvidas com a produção do jogo, como o falecido McRae, que dá nome ao título, e Ken Block que agora auxilia o projeto.
Isto é,  refletido tanto nos modos de jogo como nas pistas, que em várias ocasiões não são aqueles caminhos abertos toscamente no meio de florestas para permitir a passagem de carros a altas velocidades. Uma das pistas exibidas em uma breve demonstração está localizada em uma área urbana de Londres, embora seja uma que não foi preparada para este tipo de corrida.
No quesito gráfico, o objetivo é fazer GRID comer poeira. A engine utilizada no título de rua do ano passado recebeu melhorias e agora está ainda mais impressionante. Desde as capotagens – que já eram um ponto forte – até as partículas, tudo está mais aperfeiçoado para uma experiência muito mais realista.
No que diz respeito ao controle do carro, a promessa é de uma melhor performance. Isto será feito através de uma maior acessibilidade dos controles proporcionada por uma previsibilidade maior nas reações do veículo. Tendo em vista as características únicas do estilo de corrida rally – entrar em curvas a toda velocidade e derrapando horrores – isto com certeza é uma boa coisa.
Na mesma demonstração que exibiu a pista de Londres, um sistema de simulador de cockpit permitiu alguns testes desta nova jogabilidade. Um assento hidráulico e um volante acoplado permitiram uma experiência que realmente coloca o jogador no papel de um piloto – e sem os riscos inerentes à profissão, embora os desconfortos sejam reproduzidos.

Um sistema de detecção de danos causados ao carro vem finalizar esta leva de informações disponíveis. Não somente é possível continuar correndo se o carro não for fatalmente quebrado, mas agora ele também detecta alguns danos que impedem o jogador de realizar certos movimentos – como virar à esquerda por exemplo, que se torna mais difícil dependendo do local da batida.
DiRT 2 deve chegar a todas as plataformas atuais a partir de setembro deste ano, então fique de olho.